Conceitos de democracia direta
Participação direta dos cidadãos
Cidadãos têm um papel ativo na tomada de decisões políticas sem intermediários. Como os políticos não representam o interesse do cidadão, ele deve decidir diretamente as questões mais importantes da sociedade e os políticos devem detalhar e instrumentalizar essas decisões e diretrizes.
Poder do voto popular
O voto popular é fundamental para a formulação das políticas públicas na democracia direta. Esse voto deve ser dado para aprovar as decisões indelegáveis. A tecnologia atual permite uma atuação mais direta do cidadão, uma vez que cada brasileiro possui pelo menos um celular capaz de responder pelo menos sim ou não a cada questão mais relevante do país.
Formulação de políticas públicas
Os cidadãos participam ativamente na criação e aprovação das políticas públicas. A Constituição já prevê inciiativas populares a partir de um tamanho mínimo de participação de 1% da população e de 0,3% em pelo menos 5 Estados diferentes.
Para que Democracia Direta?
Nossa democracia não é representativa o suficiente
Em teoria, nossos representantes fazem valer a vontade do povo. Na prática, fazem de tudo, menos defender nossos interesses. Representam mais uma casta política e defendem mais seus próprios objetivos muitas vezes pessoais.
Só votar em eleições é muito pouco
Se até o representante pouco representa, para que serve o voto? Além disso, um voto não tem muito poder. É mais efetivo se forem agrupados. Por exemplo 2,2 milhões de votos. Vira proposta popular e não pode ser ignorado. Se forem mais, mais vale, portanto. Pode eleger ou mudar uma situação incomoda.
Devemos ter nossa vontade ser concretizada sem sombra de dúvidas.
Se há 2 milhões de votos numa determinada direção, assinada pelos cidadãos, quem poderá questionar qual é a vontade do povo? Hoje muitos falam em nome do cidadão, mas quem efetivamente defende, por exemplo, o contribuinte? O Congresso aprova com muita facilidade e sem discussão com o povo real, aumentos de impostos, que não tem efetivamente aprovação popular. Tá na hora do povo se manifestar, de forma organizada e sem intermediários. Falar sem que haja interpretes e falsos representantes. O que precisamos é de instrumentos que viabilizem isso.
Um Voto, vale pouco. Na comunidade, vale Ouro!
O poder emana do povo e em seu nome será exercido. O problema é que os políticos não nos representam. Além disso, um voto não elege um representante e vale pouco.
O voto da comunidade vale tanto quanto for seu tamanho. E o representante deve ter os mesmos compromissos do conjunto que o elegeu. Uma comunidade pode eleger 1, 2 ou mais representantes, dependendo do quociente eleitoral.
Na democracia direta hoje, 1% da população, com 0,3% em 5 Estados, pode apresentar projetos de Lei. Portanto, é um voto poderoso.